sábado, 16 de fevereiro de 2013

Morre o ex-deputado gaúcho Aluízio Paraguassú.


Aos 79 anos, morre em Tramandaí o ex-deputado Aluízio Paraguassú
Aluízio Paraguassú, que foi vereador de Porto Alegre e deputado federal e estadual, morreu na tarde desta sexta-feira, aos 79 anos, vítima de uma pneumonia. Ele estava internado havia dois dias no Hospital da Ulbra, em Tramandaí, em razão de uma infecção pulmonar, que tratava em casa. O corpo do político está sendo velado na Capela Três do Cemitério da Santa Casa. O sepultamento está marcado para às 10h deste sábado.
Nascido na Capital, em 13 de março de 1933, era filho de Sady Alves Ferreira e Hilda Paraguassú Ferreira, foi funcionário público federal e se aposentou como diretor da Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa). Havia um ano, ele estava morando em Balneário Pinhal.

Foi eleito vereador de Porto Alegre em 1968, pelo MDB. Em 1971, assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, onde ficou até 1975 e foi membro da comissão de Obras Públicas, Transporte e Comunicações, relator da subcomissão de estudos dos problemas da Área Metropolitana de Porto Alegre e vice-presidente da comissão de Obras Públicas.

Foi deputado federal de 1975 a 1979 e de 1979 a 1983. Na Câmara, atuou nas comissões da Ciência e Tecnologia, das Comunicações, das Finanças, da Fiscalização Financeira e Tomadas de Contas e da Segurança Nacional e na comissão especial do Desenvolvimento da Região Sul.

Segundo o ex-deputado Antônio Carlos Rosa Flores, que foi colega de Paraguassú na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados, ele era famoso por não usar sapato nem gravata, sendo criticado por alguns colegas, que tentavam "enquadrá-lo".
– Ele sempre foi uma figura diferente, exótica. Como era solteiro, vivia para a política. Tinha a base em Porto Alegre, mas era conhecido em todo o Estado e gostava de fazer campanha corpo a corpo. Ele era muito generoso, boa gente e amigo. Todo mundo gostava dele – afirma Rosa Flores.

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Aluízio Paraguassú esteve em Natal, onde tinha amigos, em 2007. Aqui foi ciceroneado por Francisco de Assis Cortez Gomes.