domingo, 29 de setembro de 2013

Familiares de Zoé Lucas de Brito falaram sobre o seu assassinato.

Roberto Monte publicou na sua linha do tempo.
há 9 horas · 
  • Estivemos no dia 27.09.2013, na cidade de São João do Sabugi, colhendo um depoimento sobre de Zoé Lucas de Brito Filho, assassinado pela ditadura militar de 1964, na cidade de São Paulo SP, no ano de 1972. Lá estivemos com seus irmãos Júlio Zoé de Brito e João Batista de Brito, com a participação dos professores Maria do Céu Silva, Danilo César da Silva e Maria Vanúzia. Na oportunidade, entrevistamos Edgar Assis de Medeiros, que contou detalhes de seu assassinato na cidade de São Paulo, em 1972. Tal depoimento será entregue a Comissão da Verdade de São Paulo e á Comissão Nacional da Verdade.
    Fotos: 13

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Um poema de ex-aluno da Escola Industrial e EIFRN de Natal.

OI AMIGO CORTEZ...
OBRIGADO PELAS FOTOS!
ABAIXO ENVIO O POEMA QUE PROMETI:

C A M I N H A N D O . . .
(1º LUGAR NO CONCURSO DE POESIAS
DO CENTRO LÍTERO RECREATIVO NILO
PEÇANHA EM 30/08/1968) E.I.F.R.N.

Por entre nuvens de fumaça
Por entre beijos de cerejas
          Vão os contritos
          às igrejas
          Vão os foguetes
          Para a lua.

O pássaro da vida que flutua
Entre transplantes da ciência
          Vai firmar
          A consciência
          De quem não vê
          Mas que acredita.

Nossa esperança então palpita
Entre súplicas de bonanças
          Vão alguns
          Em busca de alianças
          E não voltam
          Nunca mais!

Os gritos... os ritmos infernais...
Entre jovens letras de canções
          Vão encher
          De emoções
          Esta era quente
          Em mil desvelos.

Eles deixam crescer os cabelos
Entre barbas, sorrisos e vozes
          Vão cantar
          Sem as atrozes
          Voltas do destino
          incrível.

Onde quer que haja a visível
Idéia de um futuro altivo
          Vê-se a juventude
          Em positivo
          Caminho
          Para a vitória!

20/07/1968 - DILSON - NATAL/RN.  

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Prestes na Assembléia Legislativa do RN.

 Luiz Carlos Prestes esteve em Natal em 1986 e proferiu palestra no plenário da Assembléia Legislativa sobre o Partido Comunista e os rumos da política nacional. Depos da palestra, Prestes conversou com o sr. José Guedes do Rego, ex-vice-prefeito de Pau dos Ferros que, quando jovem, em 1926, presenciou a passagem da Coluna Miguel Costa e Prestes pela cidade de São Miguel. José Guedes deixou um depoimento escrito sobre os eventos ocorridos em São Miguel que foram aproveitados pelo escritor Raimundo Nonato da Silva, no livro "Os revoltosos em São Miguel", sem citar a fonte, segundo informações de fontes da família.
Na foto, o professor Waldson Pinheiro, do PDT, um dos participantes da reunião de Prestes com simpatizantes, militantes e deputados estaduais do RN.
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013


Juízes chilenos pedem perdão por omissão durante ditadura

Fonte: O Globo - 11.09.2013.
  • Em comunicado inédito, magistrados assumem falha em proteção dos direitos humanos no regime de Pinochet
SANTIAGO — Em ação inédita, juízes do Chile admitiram nesta quarta-feira que o Poder Judiciário não protegeu os direitos humanos durante a ditadura do general Augusto Pinochet. Eles também pediram perdão aos familiares das vítimas de crimes de lesa-humanidade. A medida acontece no momento em que se lembram os 40 anos do golpe de Estado no país, e se soma a uma onda iniciada por um senador governista de pedidos de desculpa por ações — ou omissões — cometidas antes e durante o regime militar (1973-1990).
Num comunicado, um grupo de juízes reconheceu que “o Poder Judiciário incorreu em ações e omissões impróprias de sua função, ao ter se negado, salvo isoladas, mas valiosas exceções que o honram, a oferecer proteção aos que demandaram várias vezes sua intervenção”.
A ditadura de Pinochet fez mais de 40 mil vítimas — destas, 3.200 morreram —, além de mil desaparecidos forçados.
“A inadmissão ou a rejeição por parte de nossos tribunais de milhares de recursos de amparo, muitos dos quais foram fundadamente interpostos em nome de compatriotas cujo destino nunca mais se soube, a negativa sistemática de investigar as ações criminais perpetradas por agentes do Estado e a recusa a se constituir pessoalmente em centros de detenção e tortura, sem dúvida alguma, contribuíram ao doloroso balanço em matéria de direitos humanos que ficou para trás após esse período cinza”, acrescenta o texto.
O Poder Judiciário chileno recusou cerca de 9 mil recursos de amparo que pediam proteção a pessoas detidas pela polícia política da ditadura. A maioria permanece desaparecida até hoje.



segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ricardo Lagos: ‘A ditadura roubou o melhor de nossas vidas’

Fonte: O Globo.
  • Em livro de memórias, ex-presidente chileno relata a luta contra o governo Pinochet
Juan Cruz (Facebook · Twitter)
Do El País (Facebook · Twitter)
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Ricardo Lagos: “Creio que a atividade pública é um diálogo em que é muito importante estar ou se pôr à altura do outro”
Foto: Vanderlei Almeida / AFP / 2004

Ricardo Lagos: “Creio que a atividade pública é um diálogo em que é muito importante estar ou se pôr à altura do outro” Vanderlei Almeida / AFP / 2004
MADRI - Ricardo Lagos é um político. Às vezes parece que os políticos são sempre quadrados e imbatíveis, persuasivos, sempre auxiliados por infalíveis guarda-costas.
O chileno nascido em 1938 escreveu um livro de memórias chamado “Assim o vivemos”. Nele, Lagos não fala de poder e glória, mas de resistência, de vida, de dor, fracasso e da ação de governar e se opor a uma ditadura.
Na Feira Internacional do Livro de Guadalajara, no México, Lagos falou sobre a publicação em que conta sua vida, com ênfase na época da ditadura de Augusto Pinochet, cujo golpe completa 40 anos no dia 11 de setembro.
- O livro tinha como título “Assim o vivi”. Quando terminei, ele me pareceu muito injusto porque o plural refletia melhor todo esse povo que se atreveu a se pôr de pé. “Assim o vivemos” parece dar conta melhor do que aconteceu em um momento da História do país, um momento muito épico, muito especial, que não vai voltar a se reproduzir - explicou o autor.
Ainda circula na internet um vídeo de 1988, quando Lagos, de terno e gravata, aparece enérgico e desafiador em um programa de televisão no qual tem alguns minutos para pedir que votassem “não” no referendo que significou o princípio do fim de Pinochet. O ditador havia pedido o “sim”, e Lagos era um socialista empenhado na luta para derrubar o homem que, segundo o próprio político, roubou 17 anos da vida dos chilenos.
A certa altura, consciente de que era visto por todo o Chile e também por Pinochet, Lagos se dirigiu à câmera, com o dedo em riste, e desafiou o ditador. O gesto acabou ficando famoso e marcou um momento da história da queda de Pinochet. Na época, o ato foi uma temeridade que foi carcomendo a cadeira de Pinochet. Passados 12 anos do desafio, Lagos se tornava o primeiro socialista a chegar à Presidência do Chile.
Em Londres, há mais de um ano, em uma conversa com o escritor mexicano Carlos Fuentes, passou mais de dois dias explicando ao interlocutor os meandros da política internacional que viveu, como se estivesse preparando o amigo para uma prova final. Com paciência infinita, como se o tempo não lhe importasse.
- Me entretém explicar; tento expressar as coisas mais difíceis com clareza para que pareçam simples.
É um pedagogo. Chegou ao poder explicando, e explicando - e erguendo o dedo - defendeu-se da ditadura.
- Creio que a atividade pública é um diálogo em que é muito importante estar ou se pôr à altura do outro - explicou.
É afável, caminha com essa lentidão que pode ser vista nos políticos e poetas veteranos. A deslealdade e as imperfeições o deixam impaciente. Ele não gosta que as coisas saiam mal, confessa. Mas ele mesmo não é perfeito, claro.
Agora que já não é presidente e não pode aspirar a sê-lo, diz que não ficou deslumbrado com a importância de ter ocupado um cargo tão importante:
- É muito importante manter os pés no chão. É natural, eu entendo: há uma certa pompa em ser chefe de Estado, mas é necessário entender que, na democracia, isso é algo transitório.
A mãe de Lagos morreu aos 108 anos, em 2011. Já o pai faleceu quando Lagos tinha 8 anos, e coube à mãe fazer o papel dos dois. Ela costumava dizer ao filho: “Você tem casa, comida e roupa limpa. Sua única obrigação é estudar”. Ela acreditava que ninguém tinha motivos para chegar a ser rico, e queria que o filho “fosse um homem culto que soubesse servir aos semelhantes”.
Lagos também foi um presidente declaradamente agnóstico em um país paroquial:
- No passado, já houve outros presidentes agnósticos, mas eles dissimulavam. Eu fui o primeiro presidente divorciado, casado pela segunda vez. E minha mulher também estava no segundo casamento.
Onze de setembro de 1973. Sete dias antes, os funcionários e as pessoas que quiseram celebraram o terceiro aniversário da chegada de Allende ao poder. Lagos e o presidente se cruzaram na esplanada do Palácio de La Moneda.
- Eles nos saudou com a mão. Essa forma como nos saudou, esse gesto, já parecia de despedida.
Uma semana depois, o drama: os militares bombardearam La Moneda, e Allende se suicidou. Quatro décadas depois, essa história marca o coração do Chile.
- Roubaram-nos 17 anos, o melhor de nossas vidas. Mas não puderam tirar o privilégio da ética. Houve amigos desaparecidos, assassinados, outros que partiram para o exílio e uns que foram presos, mas foi a vida que tivemos que viver. Agora, olhas para trás e, como Violeta Parra (cantora e compositora chilena), podes dizer: obrigado à vida, que me deu tanto.

Um pouco da história da resistência estudantil alemã.

> Clique no link abaixo para ler o texto completo:
>
> 'A Rosa Branca' resgata história dos estudantes que enfrentaram Hitler
> anca-resgata-historia-dos-estudantes-que-enfrentaram-hitler.shtml
>
>
> Folha de S.Paulo
>

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Morre ex-militante do PCB.

NOTA DE FALECIMENTO DA UBE/RN
É com profundo pesar que comunicamos o falecimento hoje nesta cidade do Sócio Hononário PEDRO VICENTE DA COSTA SOBRINHO.
Professor universitário, graduado em Ciências Sociais (Sociologia e Ciência Política), portador dos títulos de Especialização, Mestrado Doutorado,  autor de diversos livros nas áreas de sociologia e política: Capital e Trabalho  na Amazônia Ocidental; Exercícios circunstanciais; A desintegração do comunismo soviético; Outras circunstâncias; Vozes do Nordeste; Comunicação Alternativa e movimentos sociais na Amazônia Ocidental. Foi Membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras – ANL; Sócio-Correspondente da Academia  Acreana de Letras; do Conselho Estadual de Cultura do RN; Sócio Efetivo da UBE/PE e Sócio Honorário da UBE/RN; Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do RN e diversas outras entidades. Militou na vida sindical e política pertencendo ao MDB, PCB e PPS.
Quando da reorganização da UBE/RN em 2006 participou ativamente, contribuindo com sua inteligência para a solidificação da entidade.Apaixonado pela Política e pelo Movimento Sindical, passou uma longa temporada na Russia, aperfeiçoando seus conhecimentos. Quando do esfacelamento da União Soviética, produziu um livro –A Desintregação do Império Soviético- que é um estudo profundo da questão.
Viveu entre o Acre e o Rio Grande do Norte lecionando. Foi assessor do SESC.Foi diretor da Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte tendo feito um excelente trabalho na editoração de livros.
Figura humana  afável, com certeza deixará uma enorme saudade em nossos corações.
O velório será  no Cemitério Morada da Paz. Amanhã 06 de setembro haverá uma cerimônia em sua homenagem. Seu corpo será cremado e as  cinzas jogadas no Acre, conforme pediu.
Natal/RN, 05 de setembro de 2013
DIRETORIA 


Presidente: Eduardo Antonio Gosson

1º Vice-Presidente: Jurandyr Navarro da Costa

2ª Vice-Presidente: Anna Maria Cascudo Barreto

Secretário-Geral: Manoel Marques da Silva Filho,

1º Secretário: Paulo Jorge Dumaresq Madureira

2º Secretário: Francisco Alves da Costa Sobrinho

1º Tesoureiro: Jania Maria Souza da Silva

2º Tesoureiro: Aluizio Matias dos Santos

Diretor de Divulgação: Lucia Helena Pereira

Diretor de Representações Regionais: Joaquim Crispiniano Neto
Diretor Jurídico: Carlos Roberto de Miranda Gomes

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A ditadura brasileira e a ditadura de Pinochet.


O Brasil de Pinochet

Fonte: Estadão.
SANTIAGO - O expediente no Itamaraty já havia terminado quando, às 20h30 de 13 de setembro de 1973, diplomatas chilenos foram recebidos na chancelaria esvaziada, em Brasília. O presidente Emílio Garrastazu Médici estava em São Paulo, de onde telefonara dando ordens expressas para que o Brasil se tornasse o primeiro país a reconhecer a junta militar que derrubara o governo de Salvador Allende. Um avião com "20 toneladas de medicamentos" estava a caminho de Santiago.

Veja também:

Pinochet e tropas militares no palácio presidencial - Martin Thomas/Reuters
Pinochet e tropas militares no palácio presidencial
"É certo dizer que o novo governo do Chile encontrará no Brasil um poderoso aliado", escreveu, emocionado, no primeiro telegrama à junta militar, o encarregado de negócios chileno em Brasília, Rolando Stein - o embaixador de Allende no País, o jurista Raúl Rettig, que décadas depois chefiaria a comissão da verdade chilena, havia renunciado naquela manhã. Stein acertou na mosca.
Com base em arquivos brasileiros, já se sabia que o governo Médici deu amplo apoio aos conspiradores chilenos antes, durante e depois do golpe que este mês completa 40 anos. Empresários brasileiros enviaram dinheiro a grupos de direita no Chile, o embaixador em Santiago, Antonio Cândido da Camara Canto, atuou como pôde para minar o governo Allende (mais informações nesta página) e, dias após a queda dos socialistas, agentes brasileiros foram enviados ao Estádio Nacional e a outros centros de repressão para prestar "consultoria" a colegas chilenos.
O Estado, porém, teve acesso a centenas de telegramas diplomáticos secretos do Chile recentemente liberados - e inéditos no Brasil - que revelam novas informações sobre o grau e as formas de participação do governo Médici na derrubada do governo da Unidade Popular (UP). Ao longo desta semana, o jornal publicará reportagens exclusivas sobre como o Brasil ajudou a empurrar o Chile para o período mais sombrio de sua história.
Uma das revelações mais impressionantes dos documentos chilenos é que, logo após chegar ao poder, o governo Allende recebeu informações precisas sobre as atividades da ditadura brasileira contra o Chile - incluindo planos para derrubar à força a UP. Segundo um telegrama "estritamente confidencial", um jornalista chileno vinculado ao ex-presidente Jorge Alessandri, de direita, alertou o embaixador de Allende em Brasília que havia sido procurado "por um general brasileiro amigo". O militar lhe propôs ajuda para "organizar no Chile um movimento de resistência armada (...), estruturado em forma de guerrilha, (...) contra o ‘perigo vermelho’."
No mês seguinte, a embaixada recebeu novas e mais detalhadas informações sobre o plano de insurgência no Chile. Desta vez, porém, o alerta partiu de um informante altamente improvável: um oficial brasileiro, "com ideias políticas de esquerda", vinculado ao serviço de inteligência do Exército.
Por meio de um intermediário, o militar fez chegar a um secretário da embaixada chilena a informação de que, dentro do Ministério do Exército, no Rio de Janeiro, funcionava uma sala de operações, com maquetes da Cordilheira dos Andes e mapas, para estudar e planejar uma guerrilha anticomunista no Chile. Brasileiros participariam apenas como instrutores e os combates seriam travados por civis chilenos. Mais: como parte dos preparativos, o Exército do Brasil teria enviado "diversos agentes secretos, que entraram no Chile como turistas".
Um cidadão chileno que viva em São Paulo "e merece toda confiança" também afirmou à missão diplomática que um "corpo do Exército nessa cidade estaria procurando voluntários chilenos para empreender uma aventura bélica" no Chile. A articulação estaria sendo feita com ajuda de integrantes da Fiducia - equivalente chilena à Tradição Família e Propriedade (TFP) - que haviam se mudado para São Paulo.
Embaixador suíço. O militar brasileiro, cuja identidade não é revelada nos documentos, passou outro recado importante ao governo Allende. Entre os 70 "subversivos" brasileiros que foram ao Chile no ano anterior, trocados pelo embaixador suíço, Giovanni Bucher, havia dois espiões do Exército brasileiro. A governo Médici havia deliberadamente atrasado a negociação para libertar os presos políticos com o objetivo de colocar os infiltrados em território chileno. Lá, eles deveriam coletar informações e se comportar como "agentes provocadores".
À época, cerca de 5 mil exilados brasileiros viviam no Chile, onde conduziam intensas atividades de denúncia à ditadura. Os documentos chilenos mostram que o embaixador do Brasil em Santiago, Antônio Cândido da Câmara Canto, várias vezes apresentou protestos formais ao governo em razão de artigos e declarações de opositores brasileiros à imprensa local. Vários brasileiros que estiveram no Chile, consultados pelo Estado, disseram que muito provavelmente eles eram monitorados por meio de espiões.
O embaixador de Allende no Brasil chama atenção para o caso de duas senhoras brasileiras, parentes de exilados, que foram presas pela Aeronáutica no Aeroporto do Galeão, no Rio, ao desembarcarem do Chile, no dia 19 de janeiro daquele ano. Elas traziam cartas de brasileiros exilados, incluindo uma mensagem de Almino Afonso, ex-ministro do governo João Goulart, ao deputado Rubens Paiva. O embaixador chileno em Brasília acreditava que elas haviam sido delatas por informantes da ditadura entre os brasileiros em Santiago. No dia seguinte ao caso no Galeão, Rubens Paiva foi preso em sua casa por agentes que se diziam da Aeronáutica.