sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Militar da reserva admite farsa no Caso Rubens Paiva.

Em depoimento, militar da reserva admite farsa no Caso Rubens Paiva

Reportagem publicada no site do jornal O Globo nesta quinta-feira revela o depoimento de um militar da reserva sobre o caso do ex-deputadoRubens Beirodt Paiva, desaparecido no dia 20 de janeiro de 1971, depois de ser levado para a carceragem do Destacamento de Operações de Informações do 1º Exército (DOI-I), no Rio de Janeiro.

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Segundo o general reformado Raimundo Ronaldo Campos revelou no decorrer das investigações da Comissão da Verdade, realizadas no fim do ano passado, o Exército montou uma farsa ao sustentar, na época, que Paiva foi resgatado por seus companheiros “terroristas” ao ser transportado por agentes do DOI no Alto da Boa Vista, para fazer um reconhecimento.

Ronaldo, que era capitão, foi apontado na ocasião como o condutor do veículo, na companhia dos sargentos e irmãos Jacy e Jurandir Ochsendorf (os três serviram na unidade).
Até então, duas provas indicavam que Paiva dera entrada no DOI, depois de ser preso em casa, no Leblon, por uma guarnição da Aeronáutica: o depoimento de Amilcar Lobo, ex-tenente que teria tentado socorrer o ex-deputado, e um ofício encontrado na casa de um ex-comandante do DOI-I, coronel Molinas Dias.

A acusação que pesava sobre o ex-deputado era manter correspondência com exilados brasileiros no Chile.