OS ESTUDANTES E O REGIME MILITAR NO RIO GRANDE DO NORTE.

Resgatar a história do movimento estudantil e a resistência a ditadura militar no Rn.

sábado, 24 de agosto de 2013

A verdade verdadeira

“Tudo que eu não invento é falso...”
(Manoel de Barros - Poeta)

Ser escritor tem dessas coisas, de repente, do nada, aparece na nossa frente uma cena, uma imagem, uma história... Em certa manhã, Hegel, filósofo alemão, entra na sala de aula carregando uma caixa de sapato debaixo do braço. E antes mesmo de algum aluno lhe perguntar espantado: “Professor, o que é isso?!”, ele logo explica: “Eis a VERDADE, caros alunos! E de onde vocês estiverem nesta sala, no máximo conseguirão enxergar apenas três lados dela. Portanto, acreditem: vocês nunca serão capazes de vê-la por inteiro!”.
Agora fica fácil de saber o porquê de a verdade vir da origem de três palavras: Aletheia, Veritas e Emunah... E acredito até que cada uma delas tenta explicar um dos lados das três meias-verdades que enxergamos... Assim, para os gregos antigos, a verdade era algo sempre relacionado com a visão, afinal Aletheia significava: não escondido, não oculto... mas, o danado é que se a verdade vem dos olhos, Saint-exupéry a nega dizendo: “Só se enxerga bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. E como enxergar a verdade, se quase sempre temos um coração de pedra, ou pior: nem coração temos?!...
Ah! Vamos, então, tentar buscar a verdade através da palavra latina Veritas que significa: rigor ou exatidão entre o relatado e o ocorrido?! Ilusão passageira, não é mesmo?!  Pois logo vem Cristo para desmentir os latinos quando afirma: “O mal é o que sai da boca do homem”. E ele tem razão. Pesquisa, cientificamente comprovada, relata que a cada 10 minutos, o homem mente três vezes... é claro que este trabalho não incluiu ninguém de Brasília... e eu nem quero saber de fazer o cálculo de quanto eu já menti desde que nasci. Por isso, discordo totalmente de Shakespeare que dizia: “A brevidade é alma da inteligência”. Não! A brevidade é a alma da honestidade, pois quanto menos eu falar, menos mentira eu vou di zer... O silêncio é mesmo a sabedoria dos sábios! (Ou seria: a sabedoria dos honestos?!).
Resta-nos agora recorrermos aos filhos de Israel para encontrarmos a verdade, através da palavra Emunah que significa: fé, confiança... Assim, a verdade é aquilo que eu acredito. Mas, o danado é que nem todo mundo torce pelo Atlético Mineiro, para ficar o dia todo: “Eu acredito! Eu acredito!”. E existem até alguns mineiros que não levam mesmo fé na sua crença. E aqui na nossa cidade temos um exemplo claro disso, que é o Deputado Fernando Mineiro, do PT: se ele - e o seu partido- tivessem botado fé na sua candidatura, o Prefeito de Natal, hoje, seria outro...
Mas mesmo o Emunah - não sendo 100% fiel à verdade -, eu (não sendo mineiro, e sim potiguar) acredito que existe um lado que Hegel poderia ter explorado mais: o lado de dentro da caixa... No filme Don Juan DeMarco, uma das passagens mais interessantes é quando o psiquiatra, interpretado por Marlon Brando, pergunta a freira e mãe de Don Juan: “A senhora traiu mesmo o seu marido?!”. E a resposta foi: “Doutor, a verdade está dentro do senhor!”.
Pois é caro leitor, acredite: a verdade é o que está dentro de cada um! Por isso, vou agora dizer as minhas verdades verdadeiras. E como eu sei que “as verdades são como as rosas e têm espinhos”, espero que ninguém fique chateado ou ferido com elas, já que elas são só as minhas, apenas as minhas verdades... Ah! E é através delas que eu consigo me libertar: “Conhecereis a verdade e a verdade vós libertará!”...
A minha primeira verdade verdadeira é que eu tenho sempre que acusar os políticos por tudo de ruim que me acontecer. Afinal, no dia da eleição, eles não entram comigo na cabine de votação, pegam o meu dedo à força e me obrigam a confirmar sempre e sempre o voto neles?! Não é assim?! Pois então, nada mais justo, deles pagarem o pato...
A minha segunda verdade verdadeira é que eu tenho mesmo de ser contra a vinda de médicos estrangeiros para o nosso país, afinal, vai que dá certo a medicina preventiva e aí como é que eu vou justificar a minha revolta pela falta de dinheiro na saúde?! Afinal, precisamos de mais e mais dinheiro, que se “perderão” nas licitações da compra de mais e mais ambulâncias para transferirmos mais e mais dos nossos doentes do interior, para os corredores abarrotados dos hospitais da capital... Aliás, por falar em ambulâncias, estão faltando sim, elas no Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU). Pois, pelos meus modestos cálculos, deveríamos ter pelo menos uma ambulância em cada rua, ou melhor: uma ambulância em cada casa, pois assim, eu e meus amigos ficaríamos mais tranquilos para enchermos a cara de álcool, e depois dirigirmos as nossas motos a 1000 km/hora, para nos arrebentarmos no primeiro poste que encontrássemos pela frente... Afinal saúde não é um direito de TODOS e um DEVER do estado?! Por que não todos não pagarem a conta, minha e dos meus colegas, por esta irresponsabilidade solidária?!
A minha terceira verdade verdadeira é que estão faltando sim, leitos de UTI em todas as cidades. Acho até que deveríamos construir dois leitos de UTI por cada casa. Afinal, eu não tenho que colocar, MESMO SEM NENHUMA INDICAÇÃO, os meus pais para morrerem lá?! Já que eu não dei assistência a eles durante a vida toda, porque eu vou ficar cuidando deles na hora da sua morte?! Se, estão faltando leitos de UTI para os que verdadeiramente precisam: isso não é problema meu, pois saúde é um direito de TODOS e um DEVER do estado... e todos tem o dever de pagar pela minha saúde mental: o que os olhos não veem, o coração não sente, não é mesmo?!
A minha quarta verdade verdadeira é que, quando eu reprovar um aluno, a culpa será sempre dele: não estudou; não prestou atenção a aula... assim, ninguém vai descobrir que eu não fui capaz de estimulá-lo, que eu não fui capaz de ensiná-lo nada de significativo, nada de útil para mudar a vida dele e nem de ninguém da sua comunidade, pois eu só sei “ensinar” o que eu aprendi durante a minha pós graduação: “A influência da formação das nuvens no humor dos gafanhotos da Malásia”... Bem caro leitor, não preciso mais continuar dizendo as minhas verdades verdadeiras, pois vocês já perceberam que eu adoro mesmo é ver sempre o cisco no olho do meu vi zinho...
P.s. Espero que, em 10 minutos, vocês consigam ler este artigo, afinal preciso ficar só com três mentiras... Mas, se eu mentir muito caro leitor, nem vou ficar com tanto remorso, pois Mario Quintana já dizia: “A mentira é só uma verdade que se esqueceu de acontecer”, não é mesmo?!

Francisco Edilson Leite Pinto Junior– Professor, médico e escritor.

Postado por Unknown às 17:23 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

  • RAMALHO LEITE

    RAMALHO LEITE

    Ex-deputado estadual e Superintendente do Jornal A União, jornalista, escreve em vários veículos de comunicação
  • 17.08.2013 | Autor: RAMALHO LEITE

    Catolé do padre e do frade - Ramalho Leite


    Acompanhei por alguns anos a vida de Catolé, bem instalado na minha cadeira de deputado, ouvindo os debates entre o padre Américo Maia e Frei Marcelino de Santana, do mesmo credo religioso mas de pensamentos políticos antagônicos. O padre era da tradicional família Maia, cujo poderio econômico e político se mantinha há mais de quarenta anos.Eis que chega a Catolé, “um fradezinho despretensioso” a quem não deram importância. Virou notícia quando juntou-se aos “moleques-de-rua” e, de batina e tudo, foi jogar futebol e pegou um pênalti. Demoraria muito a fazer o seu primeiro gol.
    Tinha simpatia pela luta do Frei, apesar de correligionário e colega de partido do Padre. É que a peleja daquele se
    assemelhava à minha, ele no sertão e eu no brejo.Não é fácil enfrentar uma estrutura de poder alicerçada por fortes vigas, principalmente, em uma época em que as liberdades eram controladas por patentes e galões. A luta do Frei lhe deu poder e voto, e as oposições de Catolé se fizeram ouvir na Casa de Epitácio Pessoa.
    Rememorei essa disputa sadia entre o Padre e o Frade pelo melhor para Catolé, no ultimo sábado, quando uma elite intelectual vinculada àquela cidade, nascidos ali ou agregados, publicaram Catolé do Rocha em Muitas Lentes, uma coletânea de textos sobre a evolução econômica, política e cultural da cidade banhada pelo rio Agon, “cansado de caminhar” e “narrando seu destino, seu penar”. Há tempos não assistia a uma festa tão cheia de emoção e de saudade. O
    prefeito Leomar Maia e o Chico Cezar não sabem o que perderam.
    O livro descreve a geografia do município, sua história desde os índios Pegas, da nação Cariri; seu nome, com o prefixo tupi Katu ( de Katu’re) que tem o significado de bom e saudável,vem mesmo da palmeira que produz um pequeno fruto, vendido nas feiras como “rosário-de-côco-catolé”, segundo ensina Luiz da Câmara Cascudo, citado por Edna Ribeiro. A que Natercia Suassuna acrescenta:“Catolé, pela abundância da palmeira e do Rocha, em homenagem ao seu fundador” ... Francisco da Rocha Oliveira. “Foi o Catolé desse Rocha que mais tarde tomou vida e caráter nuclear, situado que estava na vertente do rio Hiagô, Hiagon, Ogon ou Agon” esta ultima a que permanece, no dizer de Celso Mariz.
    Lembrei acima os meus colegas de parlamento. Mas o que me levou à festa dos catoleenses foi o meu colega da Faculdade de Direito, José Tarcisio Fernandes, um dos autores do livro e que nos brinda com a epopeia de românticos e ousados estudantes sertanejos que pretenderam ensaiar uma guerrilha nas serras de Catolé. Apurados os fatos, se descobriu que na verdade os jovens vanguardistas desejavam mesmo era se isolar do mundo e construir outro, na Serra do Capim Açu, longe das amarras e violentas repressões em evidência na época. Tudo não passou de uma Colônia de Férias de três estudantes, embora o promotor militar tentasse, em vão, transformar uma caçada em atividade subversiva, já que a arma dos meninos era um livro de Che Guevara...
    Notei no livro a ausência do padre Américo Sergio Maia, do Instituto Histórico e fundador do Instituto de Genealogia e Heráldica através do qual encomendamos a confecção do Brasão da Cidade de João Pessoa, homologados em lei por Dorgival Terceiro Neto e criadas por beneditinos radicados na Bahia.
    Voltando a Catolé, está registrado também que sua fama de aguerrida serviu, pelo menos, para afastar de Lampião a tentação de invadir a cidade. Que a semente da educação plantada pelo Frei, em Catolé, e a sua revolução pela paz, não se perca no deserto,como parecia o grito do Monte Tabor: “ Despertai vós todos os que dormis o sono solto da indiferença e do conformismo . Começa neste instante a Revolução Cultural pela Paz”. O Frei
    começou pegando um pênalti e terminou fazendo gol.

    Fonte: blog do pedro marinho. blogspot.com e Google.
Postado por Unknown às 07:06 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Cantigas de Resistência ou a voz de um povo que não umedeceu. Catolé do Rocha nos anos 60/70.

O potiguar Francisco Muniz de Medeiros , Frei Marcelino de Santana, natural de Santana do Matos/RN, ficou na história de Catolé do Rocha, na Paraíba, na época em que dominava do coronelismo de baraço e cutelo, as brigas dos Maia e Suassuna, da politicagem e a corrupção desenfreadas. Em 1991, publicou o livro contando a história em versos, a sua luta contra o atraso e o analfabetismo, construindo escolas profissionalizantes e arregimentando o povo para os trabalhos em favor da comunidade, principalmente dos pobre.
Um destaque é a sua integração e conscientização com os estudantes de Catolé do Rocha, fortemente influenciados pelas idéias socialistas. 1968 foi um ano de lutas dos estudantes. Um movimento radical tencionava implantar um núcleo de guerrilha na região, influenciado pela chama heroica de Che Guevara. os "guerrilheiros" de Capim-Açu, um serrote nas cercanias da cidade, fizeram treinamentos de sobrevivência no mato (caatinga, mato rasteiro), mas foram desbaratados por um policial militar que exercia as funções de delegado de Catolé do Rocha. Prisões domiciliares, interrogatórios, processos em auditoria militar e repressões ocorreram antes do AI-5 de 13 de dezembro de 1968.
A propósito, já está circulando o livro "Catolé do Rocha - coletânea em muitas lentes", editado sob a organização de Ana Lúcia Gomes Melo, mas isso é outra história.
Postado por Unknown às 17:09 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Dermi Azevedo na Carta Maior:

CIA manteve colaboradores dentro da Igreja Católica no Brasil

O auge dessa colaboração aconteceu entre os anos 1960 e 1985, no período prévio ao golpe militar de 1964 e durante toda a vigência da ditadura. Fontes de dentro da Igreja revelam que a CIA cooptou até assessores do ex-arcebispo do Rio D. Eugênio Salles, morto em 2012, com a missão de abastecer Washington com informações sobre a atuação das Ligas Camponesas do Nordeste. Por Dermi Azevedo

Dermi Azevedo
  • A Agência de Inteligência dos EUA (CIA) espiona, desde os anos 60, todas as atividades da Igreja Católica Romana no Brasil, por meio de colaboradores diretos e indiretos. Os diretos são membros da Igreja que voluntariamente prestam serviços a essa. E os indiretos são assessores das pastorais católicas infiltrados pelo serviço secreto dos EUA em atividades eclesiásticas.

As informações são de diversas fontes da Igreja ouvidas pela reportagem, e que pediram para não terem seus nomes revelados.

O auge dessa colaboração aconteceu entre os anos 1960 e 1985, ou seja, no período prévio ao golpe militar de 1964 e durante toda a vigência da ditadura. Perdurou também essa vigilância durante a transição para a democracia e continua até hoje, tendo Brasília como a base principal das operações de espionagem.

Durante os anos 60, a principal base operativa da CIA na Igreja brasileira foi Natal, capital do Rio Grande do Norte. A operação fixou-se no Movimento Natal, liderado pelo ex-arcebispo do Rio de Janeiro D. Eugênio de Araújo Sales, que, nessa época, administrava a Igreja Católica em Natal.

A CIA cooptou assessores de D. Eugênio – principalmente estudantes e profissionais do campo das ciências sociais –, com a missão de abastecer Washington de informações sobre a atuação das Ligas Camponesas do Nordeste. 

As ligas haviam sido criadas e dirigidas pelo socialista Francisco Julião, considerado um dos "inimigos públicos" do governo militar ao lado de Leonel Brizola, no Rio Grande do Sul, e de Carlos Marighella, na Bahia.

Um assessor da CIA monitorava todas as atividades dos bispos e das dioceses nordestinas. A vigilância estendia-se, porém, aos demais Estados, nas várias representações regionais da CNBB.

Na base potiguar a CIA era informada diariamente por assessores de D. Eugênio, que monitoravam inclusive as suas palestras e discursos. Mas esse controle também foi feito nos anos 70 e 80.

Na administração do arcebispo D. Nivaldo Mont, a agência costumava gravar sigilosamente todas as reuniões ordinárias e extraordinárias do episcopado. Entre elas, inclui-se uma palestra do então governador nomeado do Rio Grande do Norte Cortez Pereira. 

Reunido com os bispos no Centro de Treinamento de Líderes da arquidiocese de Natal, na praia de Ponta Negra, Cortez fez críticas a um modelo de desenvolvimento que qualificou como excludente e elitista. No dia seguinte, foi intimado para comparecer a Recife, onde foi questionado pelo Comando Militar do Exército do Nordeste sobre seu pronunciamento.

A CIA acompanhou também o apoio da Aliança para o Progresso, instituída pelo presidente John Kennedy, a projetos ligados à igreja nordestina, principalmente dos setores rural e sindical nesse período. O Rio Grande do Norte recebeu a visita do Secretário de Justiça dos EUA, o senador Roberto Kennedy, irmão do presidente, e que também foi assassinado anos depois.

Além do apoio aos projetos sociais da Igreja, o Governo Kennedy também enviou várias toneladas de alimentos, que foram distribuídas em comunidades rurais potiguares. Foram também incluídas na lista de doações várias paróquias, inclusive o Seminário de São Pedro, principal escola de formação do clero norte-rio-grandense.

Postado por Unknown às 09:57 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O que virá depois do capitalismo de Estado? A China é o modelo econômico do futuro?


Foto: Divulgação

Existe realmente o que ficou conhecido como “socialismo de mercado”? Há quantas anda o processo de desenvolvimento na China? O que seria o socialismo neste início de século XXI e como se conformaria essa transição numa formação social muito particular? Quais as principais referências teóricas a serem consideradas nesta discussão? Essas e outras questões foram debatidas na última quarta-feira, 7, durante o evento promovido pela Revista Pardal, com Elias Jabbour, na Biblioteca Central Zila Mamede, na UFRN.
 
Durante o encontro, o palestrante foi abordando alguns elementos para uma reflexão crítica sobre o socialismo chinês. ”A China não é um Capitalismo de Estado, como alguns colocam, até porque capitalismo de Estado não é nem modo de produção. A China é um país socialista com elementos capitalistas”, afirmou. Segundo ele, ”o mundo vive algo semelhante ao fim do Império Romano. Todo mundo sabia que acabaria, mas ninguém sabia o que viria depois. A subjetividade daquele momento era muito individualista, um salve-se quem puder. É exatamente o que acontece hoje, todo mundo identifica o fracasso do capitalismo, mas ninguém sabe o que virá”.
 
Questionado se os avanços sociais e econômicos alcançados pelos chineses serviriam de referência para o Brasil, ele respondeu que “o que a China faz hoje, o nosso país fez por 40 anos. Intervenção estatal na economia, crédito administrado pelo Estado… O Brasil foi o país que mais cresceu no século XX”.
 
Para Jabbour, “O socialismo é a superação da divisão social do trabalho (campo/cidade, trabalho manual/trabalho intelectual e indústria/agricultura)”. Ele considera “não é possível construir o socialismo numa sociedade atrasada. O socialismo tem que alcançar níveis de desenvolvimento semelhantes ao capitalismo para provar sua superioridade. Infelizmente, não é na moral, mas na produtividade do trabalho – que propicie a distribuição de renda – que provamos nossa superioridade”.
 
Ele criticou o papel da mídia e das elites nacionais no que se convencionou chamar de “crise dos tomates”. “A China projeta seu desenvolvimento econômico em períodos longos, de 50, 60 anos. No Brasil temos projeto de um mês. No nosso projeto, se o preço do tomate aumentar, interrompe o projeto e vai se resolver o problema do tomate”, afirmou.
Na ocasião, o autor lançou o seu livro “China Hoje – Projeto Nacional, Desenvolvimento e Socialismo de Mercado”. [Fonte: UJS Potiguar na internet]


--
Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN.com em 8/12/2013 10:53:00 PM
Postado por Unknown às 08:13 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest


http://oglobo.globo.com/pais/ex-soldado-conta-que-viu-stuart-angel-ser-torturado-na-base-aerea-do-galeao-9486910

Ex-soldado conta que viu Stuart Angel ser torturado na Base Aérea do Galeão


  • Militares contam à Comissão da Verdade do Rio de Janeiro que foram perseguidos por discordar da ditadura
  • Na quarta, serão ouvidos acusados de ter matado dirigente do PCBR
Postado por Unknown às 08:06 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sábado, 10 de agosto de 2013

Carta Capital - Política
Programa
O destino de Alcântara
Enquanto o Brasil for ocupado ideologicamente, não conseguirá fazer política soberana em temas como o programa espacial
por Roberto Amaral — publicado 08/08/2013
Divulgação

Lançamento do foguete brasileiro de médio porte VSB-30 V07 da Base de Alcântara, em 2010

 
O Estadão (29 de julho, p. A6) diz que o "Brasil volta a negociar uso de base de Alcântara com os EUA." Há, no título o primeiro erro, pois não se trata de uso de "base de Alcântara", que não existe, mas de cessão de território estratégico brasileiro, para que nele os EUA e, mais tarde,"europeus e japoneses", continua o jornal, instalem bases para lançamentos de satélites, suprindo assim suas (deles) atuais carências, exatamente aquelas que hoje tornam concorrencialmente viável o projeto espacial brasileiro – o qual tem (ou deveria ter) objetivos estratégicos determinantes e fins comerciais secundários.
Os europeus não devem ter interesse na empreitada, pois já possuem, em pleno funcionamento, a base de Kourou, na Guiana Francesa, cuja localização geográfica, a 5,0º ao Norte da linha do Equador, preserva algumas das muitas vantagens oferecidas pela península de Alcântara, no Maranhão. Ela poderia interessar aos russos, pois suas atuais bases de lançamento, como a de Baikonur, mediterrâneas, exigem o sobrevoo do satélite sobre áreas habitadas; mas eles estão associados aos franceses em Kourou, de onde serão lançados os foguetes Soyuz, e com ucranianos, noruegueses e norte-americanos da Boeing trabalham  o lançamento de satélites a partir de um navio lançador, o Sea Launch, fundeado na linha do  Equador. Coisa que até aqui,  felizmente, não se revelou comercialmente viável. Por enquanto, portanto, a abertura de Alcântara é o seu fechamento para a exploração dos EUA, e o anunciado réquiem de nosso projeto de programa espacial autônomo.
A matéria diz que as discussões são levadas a cabo pelo Itamaraty, "que espera ter um acordo pronto para ser assinado na visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, em outubro". Como se vê, ou a coisa vem de longe ou é levada a toque-de-caixa. A primeira hipótese é a mais provável, é o que deduzo de mais uma informação do jornal, aquela que diz que "o assunto é ainda classificado como secreto pelo governo". Mas eu me pergunto: como é secreta  informação à qual o jornal tem acesso? E me pergunto, ainda: por que matéria de tal relevância é tratada de forma secreta? Em qualquer hipótese, não sabemos a opinião da Agência Espacial Brasileira - AEB, autarquia brasileira encarregada legalmente de monitorar o programa espacial brasileiro (Qual sua parte nesse negócio? Foi tudo feito à sua revelia?). Não se conhece a opinião do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE (responsável pelo programa brasileiro de satélites). Não se sabe, tampouco, a opinião da Alcântara Cyclone Space-ACS (a bi-nacional resultante da associação do Brasil com a Ucrânia, responsável pela  construção, em andamento, em Alcântara, de uma base habilitada ao lançamento do foguete, médio, Cyclone-4). Não se sabe, a opinião do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a cuja jurisdição estão subordinadas essas instituições. E não se conhece a opinião da SBPC, tão fogosa e falante nos idos de 2003. Se alguém sabe de alguma coisa, a reportagem sonegou aos leitores essas informações.
E a cidadania não sabe, nem lhe é dado saber, qual a importância, para seu cotidiano, de um programa espacial, que controla desde o espaço aéreo de nosso país à prospecção de nosso território, passando pelo controle das comunicações e das condições meteorológicas e de nossas safras.
Mas voltemos ao Estadão.
A mesma matéria, assinada por Lisandra Paraguassu, diz que  "O governo vê a localização de Alcântara – que, segundo especialistas, reduz em até 30% o custo de um lançamento – como um ativo que deve ser explorado, inclusive para financiar o próprio programa espacial brasileiro". Esse é raciocínio típico de contador, passando ao largo de todas as questões estratégicas.
Expliquemos.
Nossa única vantagem, posto que não dominamos a tecnologia de lançamentos (dependente do êxito da ACS) é geográfica, isto é, deriva da proximidade de nosso litoral Norte-Nordeste em relação à linha do Equador: o município de Alcântara está a 2,2º e o Nordeste brasileiro a 3,2º Sul do Equador, e Kourou, vimos, a 5,0º ao Norte. São duas as vantagens nossas daí consequentes. Primeiro de tudo,  essas condições nos possibilitam realizar, a partir de um único centro, lançamentos em todas as direções de órbitas utilizadas para os satélites e outras espaçonaves. Os EUA são obrigados a ter bases nas suas costas Leste e Oeste, e a Rússia em várias áreas de seu território e mesmo em outro país, o Cazaquistão.
Às vantagens decorrentes da proximidade com o Equador, somam-se, ainda no caso brasileiro, condições favoráveis de segurança, pois, além de evitar sobrevoos sobre regiões habitadas, dispomos de todo o mar como área para retombamento dos estágios e coifas ('narizes' de foguetes, onde armazenam-se cargas) que são ejetados durante o voo. E essas vantagens fazem cair as despesas com seguro, baixando ainda mais os custos de quaisquer lançamentos a partir de Alcântara. Enquanto isso, para evitar acidentes e invasão de territórios estrangeiros, os veículos que partem dos cosmódromos russos são obrigados a proceder a grandes e custosas manobras em voo, determinantes de maior consumo de combustível e de perda de capacidade de colocação de carga útil em órbita. Os lançamentos a partir das bases dos EUA também precisam efetuar manobras – custosas – para entrar em órbita no Equador.
A grande  vantagem geográfica brasileira é, além do litoral aberto, a proximidade com o Equador.
Como vemos, por estarem localizados no hemisfério Norte, os veículos da maioria dos países do clube espacial, para entrar em órbita equatorial, têm de fazer uma manobra (denominada em inglês dog leg) para injetar seus foguetes em órbitas equatoriais, o que exige muito mais combustível, em comparação a lançamentos realizados na proximidade da linha do Equador, como é o caso do Centro Espacial de Kourou e será o do futuro Centro de Lançamentos da ACS, o nosso, o qual não requer a manobra adicional.  De acordo com as leis da mecânica espacial, quando um lançamento é realizado em direção ao Leste, e o mais proximamente possível do Equador, conta com a vantagem total da rotação da terra, com o chamado "efeito catapulta" maximizando a carga útil e, em consequência, minimizando o custo de lançamento.
Qual é o nosso patrimônio, único? A localização, que torna os lançamentos a partir de Alcântara altamente competitivos, ao proporcionar uma redução, reconhece o jornal, de até 30% do custo (estimado entre 25 e 30 milhões de dólares) ou um acréscimo de 30% no peso da carga transportada, em face, por exemplo, de um lançamento dos EUA ou da Rússia. Insisto: somente esta vantagem geográfica nos torna competitivos em face dos EUA, da Europa, da Rússia, da China e do Japão.
Qual a proposta comercial de nossa única base de lançamentos, a futura ACS? Disputar o mercado internacional de satélites, a começar pelo maior de todos, o dos  EUA, oferecendo-lhe  lançamentos mais baratos. E o que anuncia o jornal? Que vamos jogar fora essa vantagem competitiva. Quando os EUA e os demais concorrentes puderem fazer seus lançamentos a partir de Alcântara, transferiremos para eles a economia dos 30%, e os nossos lançamentos e os deles passarão competir no mercado com o mesmo preço, donde o total desinteresse de proceder a lançamentos a partir de nossa base.  O que sobrará para o Brasil? De player, nosso projeto original, seremos, a partir da concretização dessa nova política, mero agente imobiliário.
Eis um caso ilustrativo de como, quando não se tem estratégia própria, adota-se a estratégia do outro – julgando aproveitar, assim, maravilhosas vantagens. Ou, dito de outro modo: é difícil, impossível quase, fazer política soberana em país ocupado ideologicamente.

 
Este texto pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte "Carta Capital on line".
Leia mais em www.ramaral.org

Postado por Unknown às 13:57 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, 9 de agosto de 2013


Saite abre arquivos digitalizados da ditadura e revela certidão de óbito de Marighella.

Do UOL, em São Paulo
09/08/201315h00

  • Reprodução
    A certidão de óbito do guerrilheiro Carlos Marighella é um dos documentos digitalizados para o site
    A certidão de óbito do guerrilheiro Carlos Marighella é um dos documentos digitalizados para o site
O projeto Brasil Nunca Mais lançou nesta sexta-feira (9) um site com mais de 900 mil páginas digitalizadas de 710 processos envolvendo a repressão praticada durante a ditadura militar no país (1964 a 1985). Entre os documentos estão a certidão de óbito do guerrilheiro Carlos Marighella, morto por policiais do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) em 1969, e páginas do processo movido contra Dilma Rousseff por sua militância em organizações clandestinas entre na década de 1970.
A interface do site permite a procura nos processos por nome, Estado ou organização política. Antes de exibir os resultados da pesquisa, uma janela alerta o internauta: "Parcela expressiva dos depoimentos de presos políticos foram obtidos com uso de tortura e outros meios ilícitos."
Ampliar


Intelecto de Dilma e dinheiro de Pelé foram alvo da ditadura14 fotos

1 / 14
Documentos do Deops (Departamento Estadual de Ordem Política e Social) de São Paulo, órgão subordinado ao Dops (Departamento de Ordem Política Social), principal órgão de inteligência e repressão durante a ditadura militar, divulgados em 1º de abril, mostram que regimes autoritários ficharam figuras públicas como o ex-jogador Pelé, o cantor Roberto Carlos, os apresentadores Silvio Santos e Hebe Camargo e o escritor Monteiro Lobato. As fichas e prontuários podem ser consultadas no site "Memória Política e Resistência", vinculado ao Arquivo do Estado. Configura algumas personalidade fichadas pela ditadura Leia mais Arte/UOL
Dilma, que militou nos grupos Colina (Comando de Libertação Nacional) e a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares) - rotulados pela ditadura como "organizações terroristas" durante os anos de chumbo -, é citada em 36 páginas dos processos. Ela ficou presa por quase três anos entre 1970 e 1972.
Já a certidão de óbito de Marighella - baleado na alameda Casa Branca, região central de São paulé assinada pelo legista Harry Shibata, que foi alvo de protestos em 2012 acusado por grupos de defesa dos direitos humanos de ocultar em seus laudos as mortes provocadas sob tortura.
O Brasil Nunca Mais foi desenvolvido pelo Conselho Mundial de Igrejas e pela Arquidiocese de São Paulo nos anos 80, sob a coordenação do Reverendo Jaime Wright e de dom Paulo Evaristo Arns, para "evitar que os processos judiciais por crimes políticos fossem destruídos com o fim da ditadura militar, obter informações sobre torturas praticadas pela repressão política e que sua divulgação cumprisse um papel educativo junto à sociedade brasileira."
Ampliar


Mostra em SP registra 'ausências' de famílias de desaparecidos políticos16 fotos

1 / 16
Em 1969, Gustavo Germano (à esq.) e seus três irmãos posaram para este retrato de família na Argentina. Vários anos depois, eles acabariam sendo vítimas da chamada ""Guerra Suja"" do país, na qual cerca de 30 mil pessoas foram sequestradas, torturadas ou mortas pelos governantes militares do país, que tomaram o poder em um golpe em 1976. Muitos dos que foram capturados passaram a ser conhecidos como ""desaparecidos"" e seus restos mortais nunca foram encontrados Leia mais Gustavo Germano
Ampliar


Comissão da Verdade investiga crimes contra povo indígena13 fotos

8 / 13
Desenho feito por um waimiri-atroari entre 1985 e 1986 mostra homem atirando contra um índio Leia mais Reprodução/Relatório Comitê Estadual da Verdade do Amazonas
Postado por Unknown às 13:13 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

    • !
    • Escândalos no Congresso
    • Pesquisas
    • Políticos do Brasil
    • Poder e política
    • Blogs

    • Notícias
  • Saúde
  • Tabloide
  • Tecnologia
  • + Canais
  • Repressão fichou figuras como Pelé, Hebe Camargo e Monteiro Lobato

70

Do UOL, em São Paulo

01/04/201320h30

  • Comunicar erroImprimir
    Documentos do Deops (Departamento Estadual de Ordem Política e Social) de São Paulo, divulgados nesta segunda-feira (1º), mostram que regimes autoritários ficharam figuras públicas como o jogador Pelé, o cantor Roberto Carlos, os apresentadores Silvio Santos e Hebe Camargo e o escritor Monteiro Lobato. As fichas e prontuários podem ser consultadas no site "Memória política e resistência", vinculado ao Arquivo do Estado.

    FICHA DE PELÉ

    • Informações sobre transações financeiras feitas por Pelé que constam da ficha do jogador no Deops
    Também figuram na lista de fichados a atriz Fernanda Montenegro, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso eJuscelino Kubistchek, o ex-governador de São Paulo José Serra, o jogadorSócrates e o ex-arcebispo de São Paulo dom Paulo Evaristo Arns.
    Entre os fichados está ainda a presidente Dilma Rousseff, cujo prontuário traz informações dos momentos em que ela foi detida na época em que militou contra a ditadura militar.
    A ficha de Pelé, que aparece na página principal do portal, descreve em 11 páginas os movimentos financeiros do ex-jogador, recortes de imprensa com especial destaque para um atentado a tiros em 1973 contra a casa do ídolo do Santos e da seleção, e todos os boletins policiais das ações.
    Já a ficha de Roberto Carlos faz menção a uma reportagem de jornal na qual o cantor é acusado de dar um calote na Vasp (empresa aérea estatal de São Paulo).
    O Deops fez referência a dezenas de informações de jornais sobre Silvio Santos. As citações dizem respeito a denúncias contra o grupo do comunicador e ao "Baú da Felicidade", além de notícias do interesse de Santos em candidatar-se à Prefeitura de São Paulo e à Presidência da República.
    O Deops era subordinado ao Dops (Departamento de Ordem Política Social), principal órgão de inteligência e repressão durante a ditadura militar (1964-85) e o Estado Novo (1937-45), fase autoritária do governo de Getúlio Vargas.
    • Foto de Monteiro Lobato no momento em que ele foi fichado no Deops, em 1941
    A reportagem não conseguiu detalhes sobre todas as fichas das figuras públicas citadas em razão de problemas com a navegação na página.
    No total, o portal contém 274.105 arquivos sobre pessoas investigadas, disponíveis agora em formato digital, e 12.874 relatórios, mais breves, sobre particulares em São Paulo. Além disso, também foram divulgadas outras 39.996 fichas pessoais elaboradas na cidade de Santos, no litoral paulista.
    Postado por Unknown às 13:10 Nenhum comentário:
    Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
    Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
    Assinar: Comentários (Atom)

    Arquivo do blog

    • ►  2019 (1)
      • ►  março (1)
        • ►  mar. 25 (1)
    • ►  2018 (5)
      • ►  dezembro (3)
        • ►  dez. 27 (1)
        • ►  dez. 25 (2)
      • ►  agosto (1)
        • ►  ago. 18 (1)
      • ►  março (1)
        • ►  mar. 24 (1)
    • ►  2017 (15)
      • ►  novembro (2)
        • ►  nov. 16 (1)
        • ►  nov. 10 (1)
      • ►  outubro (1)
        • ►  out. 24 (1)
      • ►  setembro (2)
        • ►  set. 24 (2)
      • ►  agosto (2)
        • ►  ago. 13 (1)
        • ►  ago. 02 (1)
      • ►  julho (1)
        • ►  jul. 26 (1)
      • ►  junho (1)
        • ►  jun. 17 (1)
      • ►  maio (1)
        • ►  mai. 02 (1)
      • ►  abril (2)
        • ►  abr. 24 (1)
        • ►  abr. 09 (1)
      • ►  março (2)
        • ►  mar. 17 (1)
        • ►  mar. 05 (1)
      • ►  fevereiro (1)
        • ►  fev. 22 (1)
    • ►  2016 (27)
      • ►  dezembro (3)
        • ►  dez. 08 (1)
        • ►  dez. 04 (2)
      • ►  novembro (8)
        • ►  nov. 26 (4)
        • ►  nov. 23 (1)
        • ►  nov. 20 (1)
        • ►  nov. 17 (1)
        • ►  nov. 10 (1)
      • ►  setembro (3)
        • ►  set. 13 (1)
        • ►  set. 10 (1)
        • ►  set. 03 (1)
      • ►  agosto (3)
        • ►  ago. 13 (2)
        • ►  ago. 07 (1)
      • ►  julho (1)
        • ►  jul. 14 (1)
      • ►  junho (1)
        • ►  jun. 08 (1)
      • ►  maio (2)
        • ►  mai. 18 (1)
        • ►  mai. 13 (1)
      • ►  março (3)
        • ►  mar. 23 (1)
        • ►  mar. 15 (1)
        • ►  mar. 02 (1)
      • ►  fevereiro (1)
        • ►  fev. 13 (1)
      • ►  janeiro (2)
        • ►  jan. 21 (1)
        • ►  jan. 12 (1)
    • ►  2015 (22)
      • ►  novembro (1)
        • ►  nov. 12 (1)
      • ►  outubro (5)
        • ►  out. 27 (1)
        • ►  out. 18 (1)
        • ►  out. 13 (1)
        • ►  out. 12 (2)
      • ►  setembro (3)
        • ►  set. 29 (1)
        • ►  set. 25 (1)
        • ►  set. 14 (1)
      • ►  agosto (2)
        • ►  ago. 08 (1)
        • ►  ago. 05 (1)
      • ►  maio (3)
        • ►  mai. 19 (2)
        • ►  mai. 07 (1)
      • ►  abril (2)
        • ►  abr. 14 (1)
        • ►  abr. 04 (1)
      • ►  março (3)
        • ►  mar. 16 (1)
        • ►  mar. 11 (1)
        • ►  mar. 07 (1)
      • ►  fevereiro (2)
        • ►  fev. 26 (1)
        • ►  fev. 11 (1)
      • ►  janeiro (1)
        • ►  jan. 22 (1)
    • ►  2014 (47)
      • ►  dezembro (7)
        • ►  dez. 23 (1)
        • ►  dez. 21 (1)
        • ►  dez. 20 (1)
        • ►  dez. 18 (1)
        • ►  dez. 16 (3)
      • ►  novembro (1)
        • ►  nov. 04 (1)
      • ►  setembro (1)
        • ►  set. 12 (1)
      • ►  agosto (2)
        • ►  ago. 24 (1)
        • ►  ago. 18 (1)
      • ►  julho (4)
        • ►  jul. 25 (1)
        • ►  jul. 12 (2)
        • ►  jul. 05 (1)
      • ►  junho (1)
        • ►  jun. 08 (1)
      • ►  maio (2)
        • ►  mai. 13 (1)
        • ►  mai. 04 (1)
      • ►  abril (4)
        • ►  abr. 30 (1)
        • ►  abr. 29 (1)
        • ►  abr. 13 (1)
        • ►  abr. 01 (1)
      • ►  março (11)
        • ►  mar. 30 (1)
        • ►  mar. 28 (1)
        • ►  mar. 24 (1)
        • ►  mar. 23 (1)
        • ►  mar. 21 (2)
        • ►  mar. 19 (1)
        • ►  mar. 18 (1)
        • ►  mar. 16 (1)
        • ►  mar. 14 (1)
        • ►  mar. 10 (1)
      • ►  fevereiro (3)
        • ►  fev. 24 (1)
        • ►  fev. 13 (1)
        • ►  fev. 07 (1)
      • ►  janeiro (11)
        • ►  jan. 31 (1)
        • ►  jan. 29 (1)
        • ►  jan. 27 (1)
        • ►  jan. 26 (1)
        • ►  jan. 24 (1)
        • ►  jan. 21 (1)
        • ►  jan. 15 (1)
        • ►  jan. 14 (1)
        • ►  jan. 09 (2)
        • ►  jan. 07 (1)
    • ▼  2013 (58)
      • ►  dezembro (9)
        • ►  dez. 29 (1)
        • ►  dez. 27 (1)
        • ►  dez. 26 (1)
        • ►  dez. 22 (2)
        • ►  dez. 15 (3)
        • ►  dez. 12 (1)
      • ►  novembro (3)
        • ►  nov. 17 (1)
        • ►  nov. 10 (1)
        • ►  nov. 05 (1)
      • ►  outubro (2)
        • ►  out. 24 (1)
        • ►  out. 06 (1)
      • ►  setembro (9)
        • ►  set. 29 (1)
        • ►  set. 24 (1)
        • ►  set. 16 (1)
        • ►  set. 15 (1)
        • ►  set. 13 (1)
        • ►  set. 09 (2)
        • ►  set. 06 (1)
        • ►  set. 02 (1)
      • ▼  agosto (9)
        • ▼  ago. 24 (1)
          • A verdade verdadeira “Tudo que eu não invento ...
        • ►  ago. 22 (1)
          • RAMALHO LEITE Ex-deputado estadual e Superin...
        • ►  ago. 21 (1)
          • Cantigas de Resistência ou a voz de um povo que nã...
        • ►  ago. 15 (1)
          • Dermi Azevedo na Carta Maior:
        • ►  ago. 13 (2)
          • O que virá depois do capitalismo de Estado? A Chi...
          • http://oglobo.globo.com/pais/ex-soldado-conta...
        • ►  ago. 10 (1)
          • Carta Capital - Política Programa O destino de ...
        • ►  ago. 09 (2)
          • Saite abre arquivos digitalizados da ditadura e ...
          • ! Escândalos no Congresso
      • ►  julho (3)
        • ►  jul. 28 (1)
        • ►  jul. 23 (1)
        • ►  jul. 20 (1)
      • ►  junho (4)
        • ►  jun. 30 (3)
        • ►  jun. 06 (1)
      • ►  maio (5)
        • ►  mai. 19 (1)
        • ►  mai. 17 (1)
        • ►  mai. 05 (1)
        • ►  mai. 04 (1)
        • ►  mai. 01 (1)
      • ►  abril (5)
        • ►  abr. 24 (1)
        • ►  abr. 22 (1)
        • ►  abr. 08 (1)
        • ►  abr. 06 (1)
        • ►  abr. 01 (1)
      • ►  março (2)
        • ►  mar. 17 (1)
        • ►  mar. 09 (1)
      • ►  fevereiro (4)
        • ►  fev. 19 (1)
        • ►  fev. 16 (1)
        • ►  fev. 13 (1)
        • ►  fev. 07 (1)
      • ►  janeiro (3)
        • ►  jan. 25 (1)
        • ►  jan. 19 (1)
        • ►  jan. 01 (1)
    • ►  2012 (11)
      • ►  dezembro (8)
        • ►  dez. 31 (4)
        • ►  dez. 22 (1)
        • ►  dez. 20 (1)
        • ►  dez. 18 (1)
        • ►  dez. 15 (1)
      • ►  novembro (3)
        • ►  nov. 08 (3)

    Quem sou eu

    Unknown
    Ver meu perfil completo

    Total de visualizações de página:12.172

    Tema Simples. Tecnologia do Blogger.