01/04/1964 - Os militares tomaram o poder e, através de um ato institucional, iniciaram uma perseguição a todos que fossem considerados como ameaça ao regime. O golpe de Estado marcou a influência política do exército brasileiro e sua determinação em tomar o poder do país ao abrigo de uma doutrina de segurança nacional formado no âmbito da política do comércio exterior americano e de outros países influentes como a França.
09/04/1964 – Os ministros militares ignoraram o "Ato Constitucional" dos líderes parlamentares, que limitavam o expurgo no serviço público em todos os níveis, e deram início à série de “Atos Institucionais”. Foram decretados dezessete atos institucionais, e cento e quatro complementares a eles, durante o governo militar, que pela própria redação eram mandados cumprir, diminuindo assim algumas liberdades do cidadão.
27/10/1965 – É Decretado o AI 2 com a necessidade do aumento de poderes do executivo. Suas determinações foram as seguintes: a desativação do pluripartidarismo; a eleição indireta; as perdas dos direitos políticos dos opositores ao regime; a perda dos direitos dos funcionários públicos; o intervencionismo federal.
1967 – Elaborada a sexta Constituição no Brasil, que institucionaliza o regime militar. O general Artur da Costa e Silva elimina a Frente Ampla, movimento político liderado pelos ex-presidentes João Goulart e Juscelino Kubitschek e pelo ex-governador da Guanabara, Carlos Lacerda.
1968 – A morte do estudante Edson Luís, em um protesto estudantil, mobilizou estudantes e populares que, com o apoio da Igreja Católica, realizaram a Passeata dos Cem Mil. Ao mesmo tempo ocorrem as greves de Contagem e Osasco e surgem focos de luta armada. O regime endureceu, fechando o Congresso Nacional e decretando o Ato Institucional nº 5, que institucionaliza a repressão.
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